Gerhard Herbert
Kretschmar foi morto ao nascer. Gerhard
Herbert Kretschmar foi a primeira pessoa morta por ordem oficial de Adolph
Hitler. Ele nasceu cego e com outras deficiências. Ele tinha cinco meses de
idade. Ele foi apenas o primeiro, e não o
único.
Depois disso, Dr. Karl
Brandt, médico pessoal de Hitler, criou um registro de crianças com deficiência
e um painel de médicos que iriam decidir quem devia viver e quem devia ser
morto. Logo adultos com deficiências começaram a ser incluídos. Mais de 200.000
pessoas com deficiência física ou cognitiva seriam mortos entre 1939 e 1945 na
Alemanha.
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Dr. Karl Brandt |
Esta não é uma
aberração perdida no meio da história humana, perpetrada por pessoas loucas...
Eu li recentemente que a Dinamarca (uma nação extremamente desenvolvida), por
exemplo, deseja aprovar uma lei em que até 2030 acabasse com o nascimento de
crianças com síndrome de down, simplesmente incentivando o aborto de todas
essas crianças. Nos Estados Unidos, a grande maioria dos portadores de síndrome
de Down são abortados.
São pessoas que não tem
o direito a viver, darão trabalho, atrapalharão a vida, serão um peso para a
sociedade... Há alguma diferença com o caso de Gerhard Herbert Kretschmar? Nos
EUA há uma média de 3 abortos por minuto, 180 por hora, 4.320 por dia, 30.240
por semana, 1.576.800 abortos por ano. No Brasil a média é de um milhão de
abortos por ano. Nenhum regime bárbaro matou tantas pessoas assim. A violência
e quantidade de assassinato nas grandes cidades sequer se aproximam de índices
como esses. Se pensarmos que o aborto nos EUA é apenas 3% dos obortos no mundo,
temos a dimensão da matança generalizada.
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Designados como bocas inúteis - mereciam morrer segundo o nazismo. |
Esses abortos acontecem
por qualquer motivo, os mais fúteis. Mesmo matar Gerhard Herbert Kretschmar por
ter nascido cego e deficiente é uma barbárie sem qualquer justificativa, mas
toda essa matança extrapola motivos assim.
Hoje em dia, nos EUA,
por exemplo, é comum abortar um dos gêmeos saudáveis no útero. Os casais pensam
( se podemos chamar isso de pensar ) nas despesas financeiras, dificuldades
físicas para conceber filhos, suas carreiras... e então através de intervenção
médica estão escolhendo voluntariamente matar um dos seus gêmeos saudáveis.
O “The New York Times”
olhando esta questão diz que os motivos alegados frequentemente são dois:
1)
Eu não planejei ter filhos gêmeos, e
2)
Eu não quero suportar o sofrimento e as
dificuldades que filhos gêmeos trariam.
Outros disseram que
sabendo que o filho terá uma deficiência ou anomalia, não gostariam de criar
alguém assim. Que isso afetaria seu estilo de vida, traria dor emocional...
No fundo não há nenhuma
diferença em matar uma criança deficiente e uma criança sem deficiência. Pois
Deus não estabelece o valor da vida nesses termos. Toda vida é valorizada em
todas as circunstâncias.
Em todo o mundo nós
chegamos a cada ano a marca inacreditável de 52.560.000 de abortos. Mais de 50
milhões de vidas. Em um ano apenas abortos ceifam o mesmo número de vidas que a
maior guerra que a humanidade já viu levou 6 anos para matar. Perto disso,
todos os outros índices de assassinatos são pífios. Gente que brada e protesta
por direitos humanos defende a legalidade desses assassinatos em massa. Nada
pode ser mais hipócrita.
“Porque do céu se
manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que
detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus
se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas
invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua
divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas,
para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo
conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em
seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios,
tornaram-se loucos”.
Romanos
1:17-22