O
demônio trabalha corpo a corpo com as nossas paixões
enganosas. Ele labuta para tornar-nos cegos às nossas faltas. Continuamente se
esforça para nos levar ao pecado, e então, trabalha com a nossa mente carnal
nos bajulando com a idéia de que somos melhores do que realmente somos. Assim,
ele cega a consciência. É o príncipe das trevas. Cegar e enganar têm sido seu
trabalho desde os nossos primeiros pais.
A
força do hábito. Algumas pessoas se esquecem dos pecados
que lhe são habituais. Frequentemente os pecados habituais entorpecem a mente,
e dessa maneira, tais pecados, que uma vez afligiram a consciência, começam a
parecer inofensivos.
O
exemplo dos outros. Alguns se tomam insensíveis ao próprio
pecado porque deixam a opinião popular
ditar o seu padrão. Observam o comportamento dos outros a fim de discernir o
que está certo ou errado. Porém, a sociedade é tão tolerante com o pecado que
muitos deles perderam seu estigma. As coisas que não agradam a Deus e são
consideradas abomináveis à sua vista parecem inocentes quando visualizadas
através dos olhos da opinião popular.
Talvez as vejamos sendo
praticadas por pessoas que estimamos, ou nossos superiores, ou por aqueles que
são considerados sábios. Isso tende a favorecer essas coisas e a diminuir o
sentido de sua pecaminosidade. É especialmente perigoso quando homens piedosos,
líderes cristãos respeitados são vistos comprometidos com práticas pecaminosas.
Isso especificamente tende a calejar o coração do observador e a cegar a mente
a respeito de qualquer hábito maligno.
Obediência
incompleta. Aqueles que obedecem a Deus indiferentemente ou
pela metade correm o risco de viverem em pecado encoberto. Alguns cristãos
professos negligenciam parte de seus deveres espirituais enquanto se concentram
em outra parte. Seus pensamentos talvez estejam completamente voltados à oração
secreta, à leitura bíblica, à adoração pública, à meditação e a outros deveres
religiosos — enquanto ignoram os deveres morais: suas responsabilidades em
relação à esposa, aos filhos ou aos vizinhos.
Sabem que não devem
defraudar o seu vizinho, mentir ou fornicar. Mas parecem não considerar quanto
mal há em falar dos outros de modo leviano, censurar o vizinho, contender e
brigar com as pessoas, viver hipocritamente diante da família ou negligenciar a
instrução espiritual de seus filhos.
Esse tipo de pessoa
parece ser muito consciente em algumas coisas — aquelas áreas de sua obrigação
sobre as quais se mantém vigilante — mas negligencia completamente outras áreas
importantes.