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Preferiria que o professor fizesse muita questão de mencionar esses males um por um; pois pouco adianta falar-lhes sobre males em grande quantidade; é preciso mencioná-los um a um, assim como Davi fez. Primeiro cuide da língua: "Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade" (Sl 34.13). Depois cuide da conduta inteira: "Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança" (Sl 34.14). Se a alma da criança não está salva por outras partes do ensino, esta parte pode ter um efeito benéfico sobre a vida dela, e até aí tudo bem. A moralidade, no entanto, por si só, é uma coisa comparativamente pequena. A melhor parte daquilo que você ensina é a piedade divinamente inspirada. Muitas pessoas são religiosas de certo modo, sem serem piedosas. Muitas têm todas as marcas externas da piedade, todo o lado de fora da piedade; a essas pessoas chamamos de "religiosos", mas elas não têm o pensamento certo com respeito a Deus. Pensam sobre seu lugar de culto, seu domingo, seus livros, mas nada sobre Deus. Quem não respeita a Deus, nem ora a Deus, nem ama Deus, é uma pessoa ímpia, qualquer que seja sua religião externa. Trabalhe para ensinar a criança a ter sempre um olho voltado para Deus; faça com que ela grave na memória estas palavras: "Tu me vês, ó Deus." Faça com que se lembre de que cada ato e pensamento dela é visto por Deus. Nenhum professor de Escola Dominical cumpre sua obrigação a não ser que frise sempre o fato de que há um Deus que tudo observa. Deveríamos ser mais piedosos, conversarmos mais sobre a piedade, e a amarmos mais.
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Este texto está no tópico - C. H. Spurgeon
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